A cultura
A gestão de Márcio Lacerda vêm atrofiando o
mercado cultural e ameaçando a cultura popular. Artistas de rua são reprimidos
e mercados, feiras e eventos gratuitos são ameaçados. Um hipotético segundo
mandato de Márcio Lacerda poderia ser fatal para a cultura da cidade.
Márcio Lacerda quis acabar com a feira hippie e
o teria feito se não tivesse havido resistência. Quis cancelar o FIT. Márcio
Lacerda cogitou em acabar com os Centro Culturais do município, mas como
encontrou resistência, ele simplesmente desidratou as gestões desses espaços. Na
realidade, Lacerda desidratou a cultura como um todo. Nos últimos 15 anos,
nunca, no município, o mercado cultural esteve tão atrofiado.
A privatização da
Saúde e da Educação
Márcio Lacerda suspendeu as obras previstas
para a construção de novas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e está
terceirizando a merenda das escolas municipais e as obras das UMEI (Unidades
Municipais de Educação Infantil) para empreendedores que irão usar o
investimento público e a oportunidade de administrar serviços como limpeza e
alimentação para lucrarem, em vez de ter como objetivo o atendimento das
necessidades da população. Além das UMEI, a terceirização de uma grande obra de
hospital, na região do Barreiro, já foi ratificada.
Veja a matéria: http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/precariedade-de-80-postos-de-saude-prejudica-atendimento-1.307436
500 milhões
de reais de dinheiro público, destinados à saúde e à educação, serão repassados
para as mãos de empresas privadas, para realizar o que é de responsabilidade da
Prefeitura. Com o dinheiro do contribuinte, o prefeito vai beneficiar alguns
empresários de sua relação, para cuidar de assuntos que ele pessoalmente
deveria cuidar. Os salários de prefeito, assessores e cargos de confiança são exatamente
para remunerar esse tipo de trabalho. Mas ao terceirizar sua responsabilidade,
o prefeito ainda disponibiliza uma grande porcentagem de nossas verbas para
pagar empreendedores que realizarão o seu serviço.
O político
neo-liberal privatizador é aquele que não gosta de trabalhar e não entende o
que é representar uma população. Transfere toda sua responsabilidade para as
mãos de empresários. Pensa apenas em lucro e não hesita em desviar o dinheiro
do contribuinte para investir em negócios lucrativos, cujos lucros são sempre
revertidos para a esfera da iniciativa privada. E para fomentar ainda mais
lucro, não hesita em extorquir o cidadão com multas, aumento do IPTU, taxas de
liberação de espaço público e todos os tipos de taxas da competência municipal.
As privatizações representam também uma grande derrota democrática: pois a
população pode votar e cobrar o seu representante, mas como cobrar uma empresas
privada que não é eleita pelo povo e nem regulamentada pelo Legislativo? Há uma
grande discussão no mundo atualmente que aponta para como as privatizações dos
serviços sociais são falhas e representam um retrocesso à democracia. Podemos
seguir um modelo que já fracassou nos Estado Unidos, por exemplo, e do qual a
população norte-americana está lutando para se libertar, ou podemos exigir um
modelo eficiente, embasado em exemplos bem sucedidos. Há países em que o
governo procura atender as necessidades de sua população sem considerar isso
como um negócio ou ter a finalidade de lucrar com isso. E não estamos falando apenas
de Cuba ou Venezuela, peguemos de exemplo os sistemas de saúde de países
capitalistas como Inglaterra e Canadá, onde poderemos encontrar tal
mentalidade.
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